Dia dos idiotas
Idiota! Sou um idiota!
Porquê? Talvez tu tenhas a resposta. Eu só tenho a pergunta. As perguntas, aliás!
E tu(?) és a resposta!
Sou um idiota?! Sim! Porque sim, porque quero, porque tens esse efeito em mim.
O controlo das emoções é controverso. Porque se quero compreendê-las, tu não deixas. És sinónimo da razão que desconheço. És força, és água, és ar.
O meu eu move-se. Mas não é autónomo. Precisa de força.
De água, ar, tudo. Tudo o que tu és. Precisa de tudo o que tu me dás. Não te exijo nem mais um pedaço de ti. Receio não aguentar!
A tua presença é superior ao alinhamento dos astros num equinócio de verão.
Qual lua. Qual sol. O universo és tu!
Reduzes-me à insignificância do meu eu.
Tão grande que és.
Para mim, claro!
Para mim, é certo.
Só para mim felizmente…
O meu conceito de amor és tu.
Neste dia, ao contrário de outros idiotas… tu tens um idiota autêntico que te adora.
Sabes isso… eu também!