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quinta-feira, 31 de maio de 2007

Balanço astrológico de Maio

Balanço:
vide post

«Carta dominante: VII O CARRO»
Ora começa muito bem. 7. O número sete é um número pelo qual sinto um carinho muito especial... Não vale a pena falar de bola, porque nada tem a ver com frutos que jogam. Gosto do número e para a semana esclareço o porquê. Mas até aqui as previsões parecem claramente referir-se à minha pessoa. Estou crente.

«O Carro marca um mês positivo e de progressos.»
Para ser sincero o carro portou-se bem.

«Gémeos não tem, em Maio, a vida facilitada mas revela uma grande capacidade de luta e sentido de vitória que, aliás, poderão surpreendê-lo até a si próprio.»
Não me senti surpreendido... ainda! Mas nunca se sabe. Vitórias? Se houve, souberam a pouco.
O resto confere. Vida pouco facilitada, mas se não estou em erro, os meses anteriores foram tal e qual.

«Até ao dia 11 vai sentir necessidade de redescobrir o seu mundo interior. Está a carregar baterias e a digerir certas situações. Certifique-se que dispõe do tempo necessário sozinho para sentir em paz e em sossego. A ligação a uma pessoa criativa vai ser importante no ponto de vista profissional.»
Necessidade não houve, mas seria muito bom que assim fosse. Digeri muita coisa e profissionalmente não vi nada de novo.

«Depois do dia 11 vai começar uma nova fase de liderança e será uma boa altura para comunicar e para viajar. Vai expressar-se melhor do que nunca e novas portas vão abrir-se. As pessoas vão ouvi-lo e tudo o que você diga vai ter grande impacto. Este é um bom período para o plano intelectual. Será bom aliar-se a um parceiro forte com quem consiga trabalhar.»
Mau? Inside? Isto confere? Digam de vossa justiça.
Gostei do “bom período para o plano intelectual”, o post caro que o diga.

«Sentimentalmente Gémeos apresenta algumas fragilidades este mês. Há assuntos que Gémeos tem mesmo de resolver, de nada valerá adiar, fechar os olhos ou dar mais tempo.
Se está numa relação haverá bastante motivação e atracção. Se tiver alguém em mente, o dia 22 é excelente para causar boa impressão. Poderá, contudo, haver alguma confusão lá para o fim do mês e terá que fazer uma escolha decisiva. Tal significa despedir-se de algo do passado ou fazer uma mudança radical no seu estilo de vida.»

Bom, esta parte é um caso evidente em que me sinto compelido a aceitar como verdade. Até parece matemática. Como é que uma expressão tão vasta se enquadra perfeitamente na realidade. Dia 22 fui desafiado. Se, porventura, quisesse causar boa impressão, aceitar o desafio seria meio caminho andado. Fico impressionado com a precisão da data. Mais ainda quando conjugado com a frase seguinte que, assumindo como consequência da anterior, tudo bate certo... assustadoramente certo. Até parece que o divórcio paira no ar só por causa desse desafio... porra! Podia prosseguir com este devaneio, mas seria inútil.

«No campo profissional Maio é um mês de boas evoluções e também de importantes decisões; Gémeos poderá ser confrontado com opções profissionais e o critério de escolha deve ser o sonho. Este mês conseguirá gerir a vida económica com grande lucidez.»
Evoluções?!?!
Bom, profissionalmente não vi nada de novo. E opções? Nem vê-las... os sonhos não vieram ao de cima, portanto aqui a Maya espalhou-se ao comprido.

«Na saúde as suas energias estão ascendentes embora sujeitas a picos de maior intensidade. A saúde é aliás, este mês, uma das âncoras de Gémeos que, dadas as suas fortes energias e optimismo vedará a entrada a doenças.»
Os picos senti-os muito bem. No dentista, a anestesia não perdoou e das 3 vezes que levei com ela, a cara inchou!

«Ligações mais protegidas com: Gémeos, Balança e Aquário»
Não faço a mais pálida ideia qual o signo dos meus guarda costas...

Bom, em jeito de balanço, o mês de Maio passou-se bem. Isto dos horóscopos é divertido... mas não sou muito dado a estas coisas. A sugestão dos mesmos é chata. Se acreditar neles, condiciono a minha atitude inconscientemente. Não gosto.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Se puxar muito... rebenta!

E foi isso mesmo que aconteceu. Um puxou. Outro duvidou. E elas rebentaram com isto tudo...
A última vez que parti um elástico, além do barulho, aleijei-me. E sem mais questionar, julgo que também me arrisco a aleijar-me com:




"Aleijar"... gosto da palavra... acho que vou opinar sobre o puxar do elástico de uma tanga por trás, umas dizem que gostam, outras que adoram. A ver vamos!

Um post caro!

Escrever?
Almejo ortografar um post caro. Assaz mente caro. Cujo valor faça-se tão elevado que não exista desconhecido à celsitude exigida e com um ónus satisfatório para o parafrasear.

Aferir que não é inteligível sustenta a onerosidade do móbil, pois da panóplia de artes que arguto para hiperbolizar o post, nenhum o opulenta ao que solicito: conteúdo.

Talvez seja coeso da minha individualidade procrastinar e com expectativa arrostar um melhor meio de o engrandecer... ou talvez não!
Com um dicionário de sinónimos, alguma eupatia e asseveração das palavras, altero vocábulos abundantes por termos caros. Sim, parece-me que o post d’antes ordinário se aduz com uma magnificência singular.

Se esta compostura não dimanar como aquilato, posso, sempre declarar que o seu preço é de 500 mil euros. Isto deve enaltecer o seu conteúdo, dê por onde der.
E tu? Preocupas-te com a riqueza de conteúdo do teu blog?

terça-feira, 22 de maio de 2007

Amor... ganda m****

Messenger Dezembro 2006:

(...)
AlfmaniaK: um pionese pica o dedo e sentimos dor
AlfmaniaK: ao contrário do amor, nós sabemos e percebemos porque sentimos dor
AlfmaniaK: porque o pico despertou um nervo cuja reacção é enviar a informação de dor para o cérebro para que este reaja de maneira a que possamos acabar com essa dor
AlfmaniaK: no amor
AlfmaniaK: tu conheces uma pessoa
AlfmaniaK: falas com ela
AlfmaniaK: sem se perceber porquê um beijo a essa pessoa tem um sabor diferente
AlfmaniaK: a voz dessa pessoa é diferente
AlfmaniaK: toda essa informação é enviada para o cérebro
AlfmaniaK: mas sem percebermos porquê chamamos a isso amor

AMIGA: «o comportamento da pessoa abandonada se parece com o do drogado na falta de morfina: ansiedade permanente, insônia, irritação, problemas diversos seguidos de uma fase de apatia, prostração e desinteresse pelo mundo.» porra! tudo se resume a anfetaminas

AlfmaniaK: não há fumo sem fogo
AlfmaniaK: as nossas reacções são em última análise físicas
AlfmaniaK: gostava era de saber o que age em função do quê

AMIGA: pois então, não há amor? é tudo inventado pelo nosso hemisfério direito que é o da emoção, da intuição e da estética. certo?

AlfmaniaK: sim, deve ser isso
AlfmaniaK: tal como Deus
AlfmaniaK: é inventado

AMIGA: então é isso, como tu dizes, primeiro o contacto físico que suscita então o emocional depois, ganda merda!
(...)


...pois, ganda merda.
Esta conversa desenvolveu-se à volta das seguintes leituras:
O amor é uma "Droga"
I get a kick out of you (Love Science)
Achei graça à forma como se descobre que afinal, a realidade, não é mais do que alguns neurónios e manifestações cerebrais a deitar por terra aquilo que era do coração. A nossa consciência é o máximo!

sábado, 19 de maio de 2007

Vou mudar!

Acabou-se tudo!
Foi engraçado, mas agora vou mudar. Para o quê? Não sei.
No fundo tenho medo das mudanças. Nunca se sabe se é para melhor ou para pior. Nunca se sabe se é para muito tempo, pouco tempo... ou se é para nada, e para em nada se tornar.

As mudanças são curiosas, despertam a curiosidade do desafio em si, isso gosto. Mas tenho medo. Porque mudo e sem dar por isso, não acontece nada. Fica tudo igual, porém mudo...

...por vezes tenho dúvidas, outras tenho certezas. Vai daí e observo que não saí do mesmo lugar. Enfim...

Acabou-se tudo!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Afinal... tá bem, tá!

Uma vez que o post anterior perece ser extenso, pesado ou, simplesmente, uma seca... cá vai um post light:

O Zé resolve dirigir-se á nova empregada e pergunta-lhe:
- Você fazia amor comigo por 10 mil contos?
- Eiii...bom... toda a mulher tem um preço. Sim, fazia.
O Zé resolve perguntar de novo:
- E...por 10 contos, fazia amor comigo?
- Eu não sou prostituta...
- Não foi isso que eu perguntei...agora já estamos a discutir o preço.

Encontrado no Anedotódromo.



Pois... afinal não é prostituta, mas que engana... lá isso engana!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Uma sala para todos...

Todas as relações têm os seus altos e baixos, alguns mais saudáveis que outros, alguns com mais significado que outros e, finalmente, alguns mais graves que outros.
Por saudável entenda-se que são as discussões, os arrufos e/ou mal entendidos que, para o bem e para o mal, contribuem na construção da relação, enaltecendo valores, firmando certezas... ensinando ambos a aceitarem-se como são.
Por significados, direi que são aqueles que ficam na memória. Sempre. Não se perdem e não são recorrentes aquando deste ou daquele episódio, estão sempre presentes.
Por gravidade serão as divergências, os episódios, as fases que de uma forma ou outra, dão origem a consequências. Pontos de viragem e sem retorno. Quanto mais grave pior a consequência... e se com isto houver precedentes, então é caso para dizer “caldo entornado”.

Para ter consciência dos altos e baixos que experimento, seja qual for a relação (casal enamorado, casamento, paixão, amizade, etc.), procuro sempre construir um espaço figurativo que ajuda à abstracção do momento, facilitando a sua compreensão através de analogias simples. Espaço esse que deverá ser comum aos dois envolvidos. Dois ou mais, pois há relações para tudo.

Hoje pretendo expor a minha percepção de uma vida a dois. A qual encaixo numa sala.
Sala para dois!

Imagine-se uma sala totalmente vazia. Quatro paredes nuas. Um chão lustroso, brilhante e sugestivamente atraente a ser pisado. A sala é simples, bonita, bem cheirosa. Omissa em decoração e ainda assim cheia de tudo.
De um lado estou eu. Do outro ela.
A relação desenvolve-se sobre aquele soalho. É a plataforma que sustenta a relação. Sem ele não haveria nada, portanto é necessário estimá-lo. Em equipa, devemos mantê-lo limpo. Puxar o lustro diariamente, para que a sugestão de permanecer ali, sobre ele, se mantenha. As paredes definem o espaço. O limite da relação... (não aconteça haver um espírito aventureiro, e decidir caminhar por um soalho sem fim, tão bonito que ele é, em direcções opostas)
As paredes são fundamentais. E convém mantê-las limpas, e intactas. Mas não muito limpas, pois podem ocultar o brilho do soalho, e tal não seria bom, pois pode cada um voltar-se para a sua parede.
A riqueza de uma relação pode definir os materiais. Quanto melhor, mais refinada será a madeira do soalho.
Definido o espaço, que se compreenda a relação. Durante os primeiros tempos, a sala mantém-se naturalmente limpa, e sempre bonita. É então que surge um arrufo. É como se alguém deitasse uma cinza de cigarro para o chão. Um dos dois deverá limpar o que aconteceu. Ignorar seria absurdo uma vez que a cinza iria ficar ali sabe-se lá até quando. A curiosidade a reter, é verificar, na relação, quem é que vai limpar o quê: Se cada um apenas limpa o que suja, ou se um, ou ambos, é altruísta ao ponto de limpar o que o outro fez. Adiante.
A sala é bonita, esplendorosa... contudo, ambos não conseguem ver tudo o que há de bom à volta. Só aquela cinza ordinária. É um arrufo. A Cinza veio estragar a harmonia. Mas será assim tão significativa? Relativizar é bom? Afinal a sala é mais bonita que a cinza, porque não conseguimos ver a sala no seu todo e só a cinza? De facto as nódoas conseguem ser mais evidentes que o resto do pano. Mas porque é que o oposto não se verifica?

Consideremos que relativizar é bom, e que com o tempo a cinza, desaparece.
Bom, a cinza nunca chega a desaparecer, simplesmente espalha-se de tal forma que não é visível a olho nu, mas está lá. Se sobre esta caírem outras e mais outras, a sala vai ficando cada vez mais suja. E quando o soalho estiver totalmente coberto, a beleza dele é que desaparece de facto. A magia vai-se. Assim são as relações.
Recuando um pouco, observemos o chão quando está quase todo sujo, onde é possível observar um pedaço dele com o seu brilho natural, aquela riqueza que o definia. Porque é que aqui, em oposição do soalho limpo com uma cinza, não conseguimos observar só o que está limpo em detrimento do que está sujo. Se o normal da harmonia é estar sujo, o que está limpo deveria destacar-se, mas tal não acontece.

Esta ideia de tornar figurativo ajuda-me a compreender que gostamos ou há uma tendência inata em olhar para a porcaria. Para o que está sujo. Porquê? Talvez porque é mais fácil, talvez porque a relação já estava condenada… ou talvez porque precisamos sofrer. Não se afirma isto de forma fácil, mas parece-me ser esta a conclusão. Numa relação precisamos de porcaria a tapar-nos os olhos, sem ela não saberíamos procurar o que realmente queremos e o que realmente nos sabe bem.

Assim compreendo que é importante ter consciência (activa) do que pretendo valorizar de facto. E sim, relativizar é bom desde que olhe para o lado correcto da questão. Parece óbvio, mas não fácil.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Dormir?



Confesso! Sou um noctívago compulsivo.

Sem querer arranjo sempre mil e uma coisas para fazer. Ou porque prometi, ou porque descobri coisas novas... mas há sempre alguma coisa para fazer ou procurar.
O dia já tem coisas mundanas em excesso, e a casa divide-se por tarefas. Resta-me a noite.

Concluí que o meu período de maior rendimento é depois da meia-noite. Gosto, e perco-me, entre pesquisas na net, leitura de blogs, experiências no PC, conclusão e início de projectos menores, etc... mas sempre pela noite dentro (ou fora).

Adoro a ausência de tudo. De ter o espaço - tempo - eu para mim e só para mim.
Deixo a TV ligada, o silêncio perturba-me. O som escolhido às vezes também. Gosto do acaso sonoro e irrelevante, que a TV apresenta.
Todas as noites, sem excepção, desejo deitar-me cedo. Tal raramente acontece... e quando acontece já são pelos menos 2 ou 3 da madrugada. O normal é deitar-me às 5 para me levantar às 8.
Durmo pouco e as companhias de café agradecem. Mas a realidade é esta: sou noctívago.
Por mais cansado que esteja, sentar frente ao PC, desperta-me. O cérebro ganha uma falsa energia (tal qual as "directas") e opera com uma facilidade e vertigem aguça que não encontro durante o dia.

Aos fins-de-semana durmo. Tenho muitas horas para repor. Por vezes tal não é possível e o organismo ressente-se... o colapso ainda não se deu, mas se um dia acontecer, a noite continuará a ser tal como ela é. E eu estarei lá para ver. Confesso! Sou um noctívago compulsivo.

Gosto da noite em que saio. Onde entro e saio de bares. Onde posso beber, cruzar-me com pessoas, conversar com amigos, flirtar com ela. Mas essa noite é outra noite.
Sou noctívago, porque mesmo não saindo, entro e saio de mundos, cruzo-me com opiniões, converso com leituras, e flirto com ela. Sou um noctívago compulsivo... e ela não gosta nada. Só da parte do flirtar, e eu do nascer do dia...

sábado, 12 de maio de 2007

Ratio Decidendi

..ontem era mais novo, so amanhã, felizmente, serei mais velho.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

E tu? Que é que tens feito?


Everyday
Noah Kalina | 11/Jan/2000 - 31/Jul/2006 | 2356 dias
...a work in progress...



Gosto da música!



...e eu? Que é que tenho feito?

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Genial ou rídiculo?

Hotdoll: The Sex Doll para cães!!
Ok! Que nós até podemos depender em muito dos prazeres do sexo ao ponto de pagar para o ter, mesmo de forma artificial, tudo bem. Não me importo, como é algo que fica ao critério de cada um, sinto-me livre e não me incomoda.
Mas... MAS!!... Ter um brinquedo sexual para os cãezinhos?!?!?!? Sinceramente, até pode vir a ser muito útil... mas não é rídiculo?
É como se a uma mulher ao chegar a casa dissesse:
- Toma. Vai lá brincar com esta Lolita que andas insuportável. Tu e essas hormonas.

Controverso ou não, a realidade é que até me sinto compelido a adquirir um brinquedo destes. Não sei se para alívio do cão, se para meu entretenimento em observá-lo sôfrego a consolar a cadela de borracha.
Ainda me pergunto: Como é que se explica a uma criança para que serve o pequeno orifício que se apresenta nas traseiras do brinquedo? É, de todo, complicado ignorar a sua real utilização, e curiosamente, enquanto brinquedo não estou a ver como explicar que se trata de um utensílio, como se de um WC se tratasse.
Realmente os tipos sabem muito bem que sexo vende. MAS?!?!? Até este ponto?!?
Levem os cães à rua! Deixem-nos ser felizes!
Porra que estes gajos inventam de tudo. Graças a idiotas como eu, claro está!
Genial ou Rídiculo?

A ver: HotDoll The Sex Doll para cães.
De salientar a 1ª questão colocada: É lavável na máquina da loiça?... Enfim!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

QI Vs QE

Ser inteligente permite gerir melhor as suas emoções?
Afinal qual a relação entre inteligência cognitiva e
inteligência emocional?


Eu e a Inteligência Emocional - Mira 03/2007

Sobre as emoções, a minha posição é, tal como a de todos, basicamente empírica. E tendo dúvidas sobre qual a origem das emoções: exterior, racional ou física/biológica, esta última parece ser a mais comum. E mesmo assim este ponto de origem não acontece forma isolado.
Em muitos casos (grande maioria) a nossa capacidade única de ser consciente auxilia à reacção e/ou expressão da emoção em si. Aliás, em última análise, a origem enquanto factor exterior (dor de picar-se num espinho) ou simplesmente racional (insulto voraz), resultam num desencadear de libertação, por exemplo da adrenalina, logo a origem da reacção emocional seria ela também física/biológica.
Depois no campo das emoções há aquelas que são completamente dúbias, dando como origem algo que a razão desconhece, porém cerebrais.
Ultimamente têm sido publicados estudos sobre qual a verdade sobre as emoções. Por exemplo o sentimento de paixão? É físico ou emocional? Vamos mais longe, o amor? É físico ou emocional?

Daniel Goleman e o livro "Inteligência emocional"... ainda não o li (ooops), mas já tive oportunidade de o folhear e tenho um ou dois apontamentos a fazer: É de 1995. Embora bem escrito, estruturado e de fácil leitura, ainda corresponde ao desabrochar da inteligência emocional. Está portanto um pouco fora de época. A ciência, há altura do livro, era muito virgem na área das emoções, de lá para cá já se fizeram estudos e continuam a ser feitos estudos.
Outro ponto a referir é que o livro sugeriu-me ser um pouco de coincidências, como os astros e afins. Isto é, ao ler o leitor identifica-se de imediato com o descrito sugerindo oportunamente que a solução neste caso ou naquele deveria ser assim ou assado. Algo que na maioria dos casos chegamos a essa mesma conclusão depois e tarde demais. Esta minha opinião sugere, então, que o livro tem algo de acertado, mas penso que é por isso mesmo que ele se revela um pouco falacioso.
Atenção, posso estar completamente enganado sobre o livro, recordo que ainda não o li e recomendo, vivamente, a sua leitura (eu vou lê-lo).

Agora sobre a capacidade de gerir ou não as emoções...
Bom, considerando que as emoções são algo de inevitavelmente físicas/biológicas, a nossa capacidade racional sobre elas é praticamente nula. Portanto se dói, dói mesmo, e não é ignorando que a dor passa (recordemos o picar de um espinho). Se há vergonha, é porque há e não é por pensar em evitá-la depois de assumida que deixamos de ruborizar... e finalmente, se alguém soprar ao ouvido umas palavras mais ternurentas, não será a racionalizar a situação que o ritmo cardíaco desacelera. Por outras palavras, não é por conhecer a solução do E8, não é por saber escrever partituras sejam elas de música ou de bits e bytes em C ou outro, nem por saber questionar as questões primárias da vida que algum dia o homem conseguirá gerir melhor ou pior as suas emoções.
A capacidade em controlar ou não as emoções, é na minha opinião, algo que obedece à consciência de cada um. Seria à consciência real de um contexto que em última análise irá influenciar a consequência. A emoção em si. A qual mais tarde pode ser racionalizada.
Gerir emoções não é fácil. Um exercício que proponho é no momento em que se sente ódio, ciúme ou raiva, tentem ter consciência do mesmo e banalizá-lo. É complicado! O que estamos a sentir, já o nosso cérebro reagiu, já temos o "sentimento" a correr pelas veias. Os terminais nervosos já estão alvoraçados. Gerir isto, parece-me ser humanamente impossível, senão estaria a ser hipócrita para comigo mesmo. Gerir o comportamento social sob estas condições é, igualmente, complicado.

Então quando é que as emoções e a inteligência se relacionam?
Depois e tarde demais... ou não. Se de facto soubermos usar a inteligência cognitiva para condicionar o comportamento préviamente (consciencializando-o), mais tarde, a mesma inteligência poderá condicionar as consequências das emoções, porém nunca estas.
Assim, parece-me claro, que indivíduos com uma inteligência acima da média tenham capacidade de gerir as emoções melhor, mas isto depende da sua capacidade de consciencialização. O paradoxo de que isto não se verifica em todos os que sugerem ser intelectualmente superiores diria que, pelo que tenho observado, é que quanto mais inteligente menos se acredita em si (a absorção exterior é maior que a absorção interior). Menos se tem noção do seu eu interior. Ter consciência das emoções, com uma noção errada de si mesmo é o suficiente para que a inteligência não lhe sirva de grande coisa, face a emoções mais cruas.
Mas em suma, sim, um QI elevado devería predispôr alguém a uma melhor capacidade de compreender e gerir as suas emoções...


Fica aqui uma impressão, para reflectir durante o fim de semana... opinem!
Obrigado Sílvia pelo bonito kodak!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Previsões para Maio

Ora, em jeitinho de plágio, porque ainda não o fiz, e até parecia mal se não houvesse plágio no meu blog, aqui fica uma ideia da InsideOut que me parece muito interessante: postar a previsão do signo para o mês que se apresenta e no final do mesmo, penso eu de quê, fazer o balanço. Sem mais demoras, que se plagie o que é bom...

O Futuro!


Já que estamos no início do mês, vamos ver as previsões que a Maya e respectivos colegas fizeram para os Gémeos...

Carta dominante: VII O CARRO
O Carro marca um mês positivo e de progressos. Gémeos não tem, em Maio, a vida facilitada mas revela uma grande capacidade de luta e sentido de vitória que, aliás, poderão surpreendê-lo até a si próprio.
Até ao dia 11 vai sentir necessidade de redescobrir o seu mundo interior. Está a carregar baterias e a digerir certas situações. Certifique-se que dispõe do tempo necessário sozinho para sentir em paz e em sossego. A ligação a uma pessoa criativa vai ser importante no ponto de vista profissional.
Depois do dia 11 vai começar uma nova fase de liderança e será uma boa altura para comunicar e para viajar. Vai expressar-se melhor do que nunca e novas portas vão abrir-se. As pessoas vão ouvi-lo e tudo o que você diga vai ter grande impacto. Este é um bom período para o plano intelectual. Será bom aliar-se a um parceiro forte com quem consiga trabalhar.
Sentimentalmente Gémeos apresenta algumas fragilidades este mês. Há assuntos que Gémeos tem mesmo de resolver, de nada valerá adiar, fechar os olhos ou dar mais tempo.
Se está numa relação haverá bastante motivação e atracção. Se tiver alguém em mente, o dia 22 é excelente para causar boa impressão. Poderá, contudo, haver alguma confusão lá para o fim do mês e terá que fazer uma escolha decisiva. Tal significa despedir-se de algo do passado ou fazer uma mudança radical no seu estilo de vida.
No campo profissional Maio é um mês de boas evoluções e também de importantes decisões; Gémeos poderá ser confrontado com opções profissionais e o critério de escolha deve ser o sonho. Este mês conseguirá gerir a vida económica com grande lucidez. Na saúde as suas energias estão ascendentes embora sujeitas a picos de maior intensidade. A saúde é aliás, este mês, uma das âncoras de Gémeos que, dadas as suas fortes energias e optimismo vedará a entrada a doenças.

Ligações mais protegidas com: Gémeos, Balança e Aquário

Hum... No último dia do mês, cá estarei para fazer o balanço.

Nota mental

Hoje:
- Escrever qualquer coisa para o blog;
- Verificar/estudar sobre compatibilidade entre macros desenvolvidas para o Excel 2003 e, agora, para o Excel 2007;
- Verificar como atribuir e manipular direitos de acessos restritos de uma conta de utilizador de outra máquina, para outra na mesma LAN;
- Verificar o problema da janela do carro (que por alguma razão idiota - de certeza - não abre, nem fecha);
- Ajudar Sr. F, sobre cópia de "documentos";
- Contactar Sra. I., e se possível resolver problema hoje;
- Tentar acompanhar sessão plenária, ou pelo menos, obter o registo da mesma (Proposta de Lei n.º 119/X... isto mexe comigo);
- Reunião de pais;
- Garantir qualidade de vida - Parar o tempo para tomar café ao fim da tarde com os amigos (Ponto diário e fundamental);
- Fazer ponto de situação dos orçamentos com a direcção EXP;
- Reler e estudar mais um pouco sobre a Quadridimensão (só para perceber melhor isso do E8 e do Grupo de Lie);
- Dar mimos q.b. às minhas meninas;
- Dar... enfim... atenção ao cão;
- Tentar dormir mais de 3 horas de hoje para amanhã.

Nota mental: O dia tem poucas horas...