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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Andam... ou andaram a fazer uma triste figura?

Não me considero bom escritor! Não acho que escreva mal, mas sei que não sou um exemplo maior na escrita. Talvez para alguns, mas isso é-me irrelevante.

Gosto de escrever, admito. Mais que escrever, gosto de comunicar e trocar impressões, debater assuntos. Discutir de forma mordaz.

Acima de tudo, adoro o uso de bom português. Respiro a escrita correcta e faço um esforço para que não tenha surpresas infelizes naquilo que escrevo.

Por outras palavras. Tenho orgulho na língua portuguesa.

 

Posto isto, prossigo: sempre evitei expor-me numa perspectiva opinativa político-social. Embora seja amante da discussão e temas com base em política me sejam particularmente saborosos debater, nunca tive vontade expressa de o fazer aqui, no meu blog.

Mas este assunto tem tudo a ver e resulta numa promoção do artigo e, em última análise, do que está em causa.

 

Não quero dramatizar, mas se fosse poeta diria que temo pela amputação da minha alma.

Cada vez que oiço falar sobre o acordo ortográfico de 1990, a comichão que sinto ferir o orgulho não me é indiferente. Não quero discutir se o acordo é legítimo ou não, se é uma consequência evolutiva, ou se prestigia ou não a língua.

Apenas, quero, manifestar o meu pesar.

Porque não me sinto confortável, porque não é a mesma coisa que mudar de moeda ou aceitar uma constituição Europeia. Simplesmente quero manifestar o meu pesar.

O artigo, que me levou a escrever este post, é da autoria do Dr. Vasco Graça Moura, publicado no DN de 21 de Novembro de 2007 – e pode ser lido aqui. É só mais um, eu sei! Mas talvez o “só” seja facultativo. E em boa verdade o acordo coloca em causa muito mais que uma questão de estética, cultura ou elo emocional às palavras. Coloca em causa a língua Portuguesa. A sua escrita e a sua dicção.

Lamentável.

sábado, 17 de novembro de 2007

Tão limitados, tão pequeninos, tão... iguais!

...e tu imaginas até onde?

Criatividade.

Procuro ser criativo. Neste momento, por motivos diversos, tenho uma necessidade urgente em conseguir meter a imaginação a trabalhar a todo o vapor - ou suor!

Isto serviu para recordar algo que já tinha pensado antes: a imaginação tem limite?

 

Claro que sim. A nossa imaginação está condicionada pelo nosso universo pessoal. Por tudo aquilo a que somos conscientes.

O facto de sermos inteligentes - ou racionais - ilude sugerindo que a imaginação, quando fértil, é ilimitada. O mix resultante dos vários elementos, ou fracções destes, que estão acessíveis à nossa consciência, parecem apresentar universos novos. Completamente novos e nunca antes imaginados.

Posto isto, concluiria que a imaginação deveria ser infinita, dadas as milhares de combinações possíveis. Até porque à medida que criamos elementos fictícios, estes passam a servir de matéria de fusão para criar novos universos. também imaginados. E isto parece-me criar um círculo infinito.

 

Não contente, e convencido que a imaginação é limitada, a partir da conclusão anterior tentei exercitar a imaginação com um método muito simples, para ver o que se esgotava primeiro: A imaginação ou a paciência de imaginar.

O exercício simples era o seguinte: imaginar o futuro. Sem limites, sem regras... imaginar o futuro continuamente. Começando por imaginar naves, colónias espaciais, etc... cheguei a um limite em que não sabia que mais inventar. De forma a dar continuidade à imaginação, verifiquei que, a conclusão anterior, em vez de resultar num círculo criativo infinito, resulta num ciclo.

A imaginação deixa de criar, e repete-se compulsivamente.

Compulsivamente!

 

Experimenta:

1º Imagina o futuro (naturalmente será um pouco em função da ficção já existente: espaço, naves, etc)

2 Continua a imaginar o futuro desse futuro... (talvez contacto com novas vidas, novos modelos governativos aplicado a universos)

3º Futuro do anterior? (Descoberta de universos paralelos?)

4º Destruição, holocausto, fim ?

5º Renovação da criação do universo... reinício da vida na terra...?

6º Homem, ou outro ser (mas estupidamente similar no processo evolutivo)

7º E daqui para a frente posso continuar a inventar, porém já em repetição da minha consciência... e tu?

 

Concluo que somos muito mais limitados do que julgamos. Mas quem é que o reconhece? No meio disto apenas pergunto, qual era o truque de fulanos como Da Vinci ou Júlio Verne?

sábado, 3 de novembro de 2007

Porque perguntar não ofende!

Sim? Não? Porquê?

Fazer uma pergunta é fácil. Responder também.
Fazer uma pergunta difícil é menos fácil. Responder continua a ser fácil.
Fazer a pergunta certa no momento certo é complicado. Responder não.

A resposta é sempre possível. Basta haver uma pergunta para haver uma resposta. Certa ou errada, a resposta existe. E porque perguntar não ofende, vou colocar uma pergunta que já coloquei em tempos e que não tive nenhuma resposta satisfatória.

Numa só palavra, consegues responder a esta pergunta sem um "sim" ou um "não", de forma objectiva?

Responder aqui!