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sábado, 14 de abril de 2007

E lá vai o dia dos sortudos...

Supostamente um dia dedicado aos acasos menos felizes, confesso que fiquei atónito, com o ridículo do meu episódio.
Como uma vez li numa BD do Pato Donald: “A sorte pode ser cega, mas o azar vê... e muito bem. Está sempre atrás de mim!”

Ora dos inúmeros azares de ontem, saliente-se o seguinte:
Acordei. Não sendo supersticioso, ou melhor, sendo um supersticioso ao contrário decidi não usar boxers para ter mais sorte (desta forma teria 13 peças de roupa vestidas). Porquê descartar os boxers da moda? Não sei!...
O certo é que a asneira foi imediata. Na hora de fechar o fecho éclair das calças, a pilinha, estonteadamente, foi colhida e consideravelmente ferida pelo processo. Ui! Ai! Adiante.

Fora os embaraços diários, devido ao mal-estar da pilinha. Porque é embaraçoso ter olhos furtivos a mirar o constante compor do órgão, porque é embaraçoso tentar fingir que se está bem, quando na realidade é um incómodo gigante que invade o organismo, dado o sangue a ferver que calhou passar pelo perímetro ofendido da dita cuja. Enfim... foi um dia às avessas. O azar, esse não se ficou por aqui.

Fim de tarde.
Para casa que se faz tarde. A minha leal esposa, aguarda-me e com meios espampanantes apresenta uma surpresa: “Querido é hoje!”. Faz-se uma pausa, compõe-se a pilinha e inquiro: “Hoje! Que bom e, já agora, o quê?”
Gosto de ser surpreendido. Bom, gosto muito de ser surpreendido. Mas num dia destes, as surpresas adivinham-se traiçoeiras.
A leal esposa solta os cordões e abre a caixa (de pandora). “A ‘Sofia’ alinhou. Ela aceita sair hoje connosco”. Cá está! Para contextualizar o que se modelou na minha cabeça: desde há muito que insistia numa experiência a três. A minha esposa, leal esposa, mima-me e gosta de me ver feliz e por conseguinte tudo fez para que eu tivesse o que queria. Liberdades à parte, recordemos o episódio da manhã: pilinha; fecho; dói-dói!
A esta hora do campeonato o palpitar do coração que ritmava assíncrono com o palpitar da pilinha, caiu redondo para esta última. Adiante.

A noite correu bem, e que se faça um forward para o momento X. Em casa e num clima de ousadia tal, o desconforto multiplica-se. Tinha que ser sincero e aceitar: “O que mais quero, hoje não posso ter!” Mas elas não o sabiam e o ‘No turning back point’ já tinha sido ultrapassado. O resultado está à vista, elas não se fazem rogadas, e vamos lá libertar o “macho” que queremos, agarrando as minhas calças!!! Foi neste momento que acordei...

O despertador está a tocar, e é sexta-feira dia 13... dia dos azares. Levanto-me. E sempre com este sonho na cabeça, VISTO uns bonitos boxers. Aperto as calças... e etc. O dia passou-se bem, obrigado!


Toparam? O ridículo está nas calças. As minhas têm botões! Enfim...

6 comentários:

NL disse...

Que sonho!
Por acaso uso demasiadas calças com fechos éclairs, contudo, agora, penso melhor mudar para o sistema de botões.
Não me vá dar para ser superticioso!

Anónimo disse...

E já agora, cuidado com os sonhos... esses devaneios involuntários podem revelar-se perigosos!

Anónimo disse...

keep dreaming babe!

AlfmaniaK disse...

Working on it! Obrigado pelo apoio... chuiff!

Anónimo disse...

Eh pah...andar sem boxers deve ser muito mau! Deve ser muito pior do que as mulheres andarem sem cuecas...LOL

AlfmaniaK disse...

Indeed. Indeed it is!