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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Porque confio III

A relação entre o Outro eu com os outros tem algo de muito curioso: A reciprocidade.
A mímica é natural. É inato. E inconsciente!
Se sorrir recebo um sorriso de volta. É assim tão simples. Voluntário ou não, tudo o que é bom terá, regra geral, uma resposta agradável. Claro que isto depende da empatia envolvente, mas uma não depende exclusivamente da outra. Ou seja, a resposta não depende só da empatia.

A consciência de si permite brincar com isto. A reciprocidade tem truque... e em vez de pensar no bom, gosto de reparar no mau. Se alguém assume um comportamento negativo? A resposta é necessariamente negativa?
Com ou sem empatia, a negatividade na comunicação tem dois caminhos a seguir: ou sobe até explodir ou, face a uma resposta bem disposta, anula-se.
A questão de fundo que coloco é: Quem é reciproco a quem?
A importância disto permite compreender onde começa o truque.

Se eu mentir, é natural concluir que estou sujeito levar com falsas verdades. Talvez a obsessão seja minha. Talvez!
Não gosto que me mintam, por conseguinte, não minto. Não gosto de segredos, não gosto de ocultar o que é objectivo ou de importância relevante para mim. Com a reciprocidade, observo que consigo manter verdades. Se for verdadeiro, terei a verdade como resposta.
Sinto-me bem por saber que não vivo em realidades paralelas.

... é talvez por isto que confio! Odeio a mentira. Odeio a desconfiança. A partir do momento em que assumo as minhas responsabilidades, em que respondo por elas sem medo, não tolero que sejam diferentes em relação a mim. E isto faz de mim a pessoa mais idiota à face da terra. Eu sei que sou. Felizmente tenho noção desta parte, apenas custa ter noção do outro lado da verdade: A falsa verdade.
A reciprocidade é curiosa. E então... Porque confio?



Confio porque sou ingénuo!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Eufórico...

Ao imaginar sensações, há uma que me tem escapado... até agora!
Euforia.
Bolas, como cansa... e tão básica que é (tal como outros estados emocionais), mas cansativa! Muito cansativa.





Estou em processo de descompressão!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Momento

Luar! Momento!

do Lat. momentu

      s. m.,
            espaço pequeníssimo de tempo;
            ápice;
            instante;
            tempo ou ocasião em que alguma coisa se faz ou acontece;
            ocasião azada;
            lance;
            conjuntura;
            valor;
            importância;


Sendo apologista de querer viver o momento, ultimamente e a par das experiências que tenho passado, reparo que a noção de momento, do presente, do agora, está muito em alta. Muitos defendem a necessidade de abstracção do tempo e que se aproveite o momento. Não falo do Carpe Diem muito próprio da adolescência, mas sim do viver a vida.
Esquecer o passado e evitar a projecção do futuro.

É aqui que começa a minha percepção da realidade. O momento não existe. O momento é um misto entre o minuto seguinte(3) e o minuto anterior(1), mas nunca o minuto que acontece(2).
Infelizmente não sei observar o momento como devia. Por uma razão muito simples, porque quando me apercebo do momento e o procuro sentir ou procuro saber o que sinto, será sempre em função do passado ignorando o que se segue. Ou então, penso no que se segue e ignoro o passado. Isto parece-me completamente errado.

Para se aproveitar o momento, digo eu, a forma mais razoável será tentar sentir o que ainda temos do passado imediato e, em função deste, preparar a recepção para as sensações ou emoções futuras... ignorando o que está a acontecer.

Um beijo.
O momento começa com a sugestão de haver um beijo. Assim que sentimos a sugestão em si, deixamos de estar nesse momento ou parte do momento. Ignoramos esse passado e procuramos o que se segue: O beijo. O momento é falso.
No entender de cada um, a definição de momento será o beijo, mas tudo o que acontece durante, antes e depois são fracções desse momento ou momentos em particular?

O olhar não foi ele um momento? O toque da pele? O sentir do cheiro? A cor dos lábios? Para mim tudo isto são momentos isolados, que construiram outro momento. O beijo.
O que se segue é outra cadeia de momentos, simétricos à forma, mas cadentes na itensidade... O olhar, o toque, o cheiro, o calor, mas tudo como se fosse um fade out.

Descrevi um beijo, mas esta linha de raciocínio transporto para outros pseudo-momentos: Ganhar aposta; Sexo com a melhor amiga, ou com desconhecida, ou com amante, ou em local público, ou em grupo; Festas (mais sexo); Corridas; Promoção; Jantar; Directas; Conhecer gente nova; ouvir aquela música ao vivo; palco...

Só encontro uma razão porque prefiro ignorar o minuto do meio(2), porque sentir envolve interpretação... e eu não quero estragar os meus momentos questionando-os. Interpretando-os. Apenas viver e passar por eles!
Isso mesmo, passar por eles...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Alguém aí?



Segundos, minutos, horas, dias, semanas, tempo e mais tempo...
Pergunto-me se alguém lê e relê o que não é alterado! Aliás, pergunto-me se alguém lê?
Alguém?!

Então... ao contrário do último "episódio", proponho que se comente com um simples "Alguém!". Com isso saberei para onde ir...
...pois, tá certo!! Como se isso fosse verdade!
Enfim, que se...







Voltei!