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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Peço desculpa... e não é para justificar nada!

Não gosto de dar justificações. Considero-as inúteis e autênticas perdas de tempo. Por uma questão de princípio sou adepto da noção de responsabilidade e integridade.
As justificações sugerem ser meras tentativas de reposição de uma verdade/realidade cuja interpretação é relativa, ou seja alheia aos poderes e interesses de quem as dá.
Tentar é pouco, é muito pouco.
A acção justificar parece ser antagónica à noção de responsabilidade. Ou mantemos uma posição credível e firme, ou perdemo-nos por argumentos relativos na esperança de obter a mesma posição credível e firme. Tão complicado de alcançar senão mesmo impossível. Isto é: ou temos credibilidade ou dizemos que temos credibilidade.
Justificações fundamentadas com factos concretos e não prováveis aceito como extensão de uma noção de responsabilidade e visão razoável para o que se pretende, porém não deixa de ser relativo, quando a interpretação da acção está sujeita a terceiros e só a estes.

Assumir a responsabilidade é mais fácil de dizer que aplicado à prática. Mas será mesmo? Um erro é um erro. Não é algo definitivo. O senso comum devia ser peremptório na sugestão em que um erro assumido pode ser corrigido e que um erro ignorado não. Infelizmente tal não parece ser verdade.
Diria que, porque a mentalidade obedece a padrões sociais, estes deseducam o senso comum. Ou pelo menos não educam. O resultado é a disparidade entre o que se diz e ou que se faz ouvir. A credibilidade dificilmente é sustentável quando há um receio omisso, face às vicissitudes adversas dos vários exemplos que a vida apresenta sem pré-aviso. A falta de senso, a falta de um juízo de valores, a falta de integridade faz dos princípios uma anedota. Por conseguinte, é absurdamente, tolerável que alguém não assuma determinados erros: ou porque não se justifica; ou porque são erros menores; ou porque se tem medo;... ou porque os ignora.
Perante uma pessoa assim, o justificar é igual a zero. Se eu não sei o que é chover, vou compreender que há chuva? Claro que não! E isso faz de mim um idiota? Claro que sim!... mas para quem observa, parece que não.

Faz sentido haver justificações?
O justificar, ou não, é devido a quem nos merece respeito. E merecer não é o mesmo que dever, concluo.

Tal como eu, no fundo, acho que as pessoas, não percebem a diferença entre o justificar e o assumir de um erro... tal como eu!

4 comentários:

Pipokka disse...

prefiro assumir os meus erros e tentar corrigi-los d menlhor forma que tentar andar a arranjar justificações que aí concordo contigo, acabam por ser meras palavras de tentaivas de credibilidade quando já a perdemos. Creio que ao assumir, obtemos a mesma credibilidade, pois estamos a ser honestos e responsáveis.

Jokinhas

AlfmaniaK disse...

Grato por saber que concordas. E mais sublinho no teu comentário a questão de que assumir o que é para assumir, reforça a credibilidade. E isto é importantíssimo.

Jokas divertidas :)

Anónimo disse...

A credibilidade apenas me preocupa face aos amigos, o que é muito limitado, concordo.
Mas na verdade, é-me indiferente o que os estranhos pensam de mim, pois não é a opinião deles que me faz sentir mais íntegra do que sou, ou menos.
A verdade é objectiva, e o facto de tentar deturpá-la não a torna relativa.

Anónimo disse...

Tu devias era estar calado, justificares a alguem com um nick daqueles, "infiel"? É para rir.