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sexta-feira, 28 de março de 2008

Trocos

No meu ócio lembrei-me de um pormenor que me ocorro no meu ofício.

 

Vejamos:

Por vezes tenho que explicar às pessoas o que é 1Gb de dados. A melhor forma de explicar algo é com exemplos figurativos. Como o contexto, se aplica ao volume de dados (vulgo KB) transferidos pela web, o meu exemplo é o seguinte:

"Imagine uma cerejeira. Grande!

Se durante 30 dias, estiver a conversar no MSN, exclusivamente... isso corresponde a algumas cerejas. Talvez 1 ou 2.

Se estiver a ver um vídeo no youtube, isso corresponde a uma ramada.

A árvore no seu todo, será o Giga de dados que pode consumir. Fui claro?"

...bom, é algo assim que exponho e as pessoas lá ficam contentes com uma ideia aproximada do que podem fazer com os seus plafonds de tráfego.

 

Ora o curioso disto tudo que me ocorreu é que, neste caso, a imagem vale menos que 1000 palavras, já que segundo a imagem que descrevo há conversas no MSN com muito mais palavras que a imagem no seu todo.

Há coisas fantásticas! Onde?

quarta-feira, 26 de março de 2008

Disparates

 

Pronto, confesso, tenho medo do meu blog.

Ao fim de um ano, tenho medo dele. Tenho medo de publicar o que escrevo.

Porquê? Porque alguém lê! Tão simples como isso. Agora que passou um ano desde que comecei este blog, confesso que sinto-me menos confortável em escrever aqui.

É um disparate, pois isto é um reflexo da minha falta de auto-estima, muito provavelmente associada a uma fase da vida qualquer, mas acredito que disparate maior, seria publicar coisas disparatadas. Pois assumo de ante-mão que ninguém vai perceber ou compreender o que pretendo dizer com o que penso.

Pior que isto, é considerar a remota hipótese de que o, que quer que escrevesse aqui, tivesse um propósito, um objectivo... algum dever em ser percebido ou compreendido por quem tropeça neste cantinho.

É, confesso, tenho medo do meu blog. E isso é um grande disparate!

sábado, 8 de março de 2008

É hoje...

Para os mais distraídos: Hoje é o dia da(s) mulher(es)!

(Talvez... porque um dia pode não ser suficiente. Fica o aviso!)

sexta-feira, 7 de março de 2008

Detalhes... meros detalhes!

 Detalhe

Porque é que faço observações idiotas? Porque é que observo e questiono?

No dia-à-dia reparo em imensas coisas, porém sou distraído. Ainda assim observo. Porque não reparo apenas naquilo que importa? Será que tudo aquilo em que reparamos é importante e que talvez fosse boa ideia reter?

No outro dia, saí de casa para tomar um café. Era coisa para 5 minutos a andar de carro. Sem querer reparei num mudo que conversava com outro mudo… reparei num cego que atravessava a estrada… reparei num pombo morto…

Nisto que reparei e reti, pouco ou nada interessa… no entanto se adicionar o detalhe à coisa…

Os mudos: Um estava do outro lado da estrada, o outro estava numa varanda… talvez no 2º piso… mas conversavam!

O cego: a hora era de ponta, havia carros e mais carros… e, conduzido por um cão, lá atravessava a estrada!

O pombo... jazia morto na estrada… não havia detalhe! Não sei o que questionar, mas reparei.

As inutilidades da vida complementam-se com os detalhes… e na ausência destes, tudo fica tão simples! Acho que não é má ideia, de vez em quando ignorar os detalhes e passar às coisas sérias… tipo viver!