Sou tão limitado!
Estou a ouvir rádio. Oiço a voz. Gosto do que oiço e sem dar por nada já estou a colar uma cara no locutor.
É mais forte do que eu. Sem qualquer referência precisa, a minha mente antecipa-se e faz uma projecção da voz numa cara inventada (claramente sugerida pelo meu dia-a-dia) …ou vice-versa.
Dependendo do timbre, lá se encaixa um bigode ou não. Se for grave, atribui-se-lhe peso. Se houver dislexia no discurso, uns ares de tiques complementam o cenário. Acredito que não sou o único a fazer isto. Todos nós recolhemos pormenores do dia-a-dia, e quando a informação figurativa é omissa… a nossa mente no seu melhor, lá faz o seu trabalhinho.
O que me surpreende é esta capacidade idiota de interpretar a voz com juízos mal definidos e consequentemente errados. Ou seja, o tal locutor discursa ou opina algo mais “inteligente”… e o que o cérebro faz? Decide que o locutor tem óculos. (falo em mim na 3ª pessoa, eu sou o cérebro | hehehehe!)
Óculos para quê?!?!?!?
5 comentários:
O meu trabalho exige que fale com inumeras pessoas por telefone sem que as conheça pessoalmente e isso tb me acontece. Mas qdo eventualmente as conheço posteriormente nunca correspondem ao que imaginei :-P hehehehe
Jokinhas
É muito bom poder imaginar, não é? A mim também me acontece isso muitas vezes. Muitas vezes imaginamos também caracteristicas nas pessoas que conhecemos, que não existem. Muito mais fácil é divagar sob quem não conhecemos.
Beijinhos e bom fim-de-semana.
pippoka
Obrigado pela passagem. Bom fim-de-semana, e força com essa imaginação. Um dia acertas!
lol com jokinhas!
insideout
É! Fácil demais até. Por isso erramos, por isso há os equívocos... Haaaa esta imaginação tão limitada, tão melindrosa.
Mas quem pode viver sem ela? Eu não!
Bom fim-de-semana, e sonhos criativos. Bjs+inhos
Sim, o mesmo também me acontece. É natural. Quando vejo alguem de oculos a primeira coisa que penso é: Este gajo deve passar horas a estudar, deve ser inteligente.
Não sei... mas tenho a minha ideia.
Mau... ou Má:
indeed!
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