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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Eco

Se houvesse um fim... teriamos um eco...

 

 

Fica sempre muito por dizer. Fica sempre muito por ouvir.

Poderei evitar que fique algo por escrever, mas observo-me impotente à real expressão do que pretendo.

De repente as perguntas que me ensinaram a fazer, atropelam-me sem aviso: Como se escreve a importância que tiveram? Como se escreve a importância que me deram?

De tantos que somos, conseguiram, naturalmente, fazer sentir uma importância individual em cada um. Em cada parte. Em cada todo que construíram. Em cada todo a que chamamos família.

"Estamos sempre a aprender". Nunca esquecer que estamos sempre a aprender. Penso que todos já ouviram esta máxima, ainda assim tive a sorte de ouvir por vocês. Como se a sua verdade fosse mais obsoluta que a de qualquer outra, igual. Apenas um bocadinho mais absoluta. Mais verdadeira.

A saudade é bonita. Mas aqui não há espaço para senti-la. Está cheio de vida. De uma vida rica, singular, e dada por vocês a mim e a nós, tal como para eles e para mim, sempre em igual forma e sempre com uma força... que só eu via.

Se houvesse um eco, ficaria triste.

 

 

 

 

Não houve!

Continuem... assim, como vos recordo!

 

 

 

do vosso neto,

Afonso!


2 comentários:

Anónimo disse...

A Saudade que se transporta (no coração), por alguém que nos marca é ter o Eco nas mãos e com ele poder olha-lo para trás sempre com um sorriso, para nunca se ver o fim.

Um Beijão Grande com toda a força do Mundo,
Freya

Anónimo disse...

Uma sopa de pão com café e leite à braseira numa sala escura numa tarde qualquer, assim te recordo com eles.
Um grande abraço,


Caramelo