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sábado, 18 de outubro de 2008

Afinal somos o que somos ou nem por isso?

Tenho em mim crer que as pessoas se desvalorizam! Independentemente do contexto, em menor ou maior escala, as pessoas desvalorizam-se.
Tentamos fazer crer que somos o que somos através de acções, palavras o que for... mas raramente através de convicções. Pelo menos verdadeiras... e pessoais, ou personalizadas.
Com isto pretendo definir aqueles que se revelam com um espírito idóneo de ser próximo ou empático com os que o rodeiam. Ou seja: as suas convicções são orientadas na perspectiva dos outros e não da sua... ainda que, em última análise, seja do seu interesse, logo, justificação de ser entendido como uma convicção pessoal, a verdade é que os princípios são em primeiro lugar pessoais e só depois colectivos. Portanto, defender por princípio algo que é útil aos outros (ei. como defender igualdade) é reflexo de uma pretensão inferior.

Em suma, e porque julgo que não me fiz entender, a fragilidade da nossa personalidade é a base da mentira, da inveja, da desconfiança e afins. Porque temos em baixa conta a nossa pessoa, somos aptos a mentir (esconder), invejar (cobiçar), desconfiar (duvidar dos outros)... mais curioso é este último do desconfiar, porque consiste em duvidar de outro comparativamente à nossa perspectiva. Se eu desconfio que alguém mente, estou a comparar inevitavelmente com a minha noção ou capacidade de mentir... e como sou um fulano que consegue mentir, que tem receios e segredos, faço disso alvo no outro! Em suma... convivo com um eu fraco e medíocre!

Curiosamente não acho que é mau ter noção que nos desvalorizamos, pois isso serve de motor para tentarmos ser melhores, ou seja para ocultarmos esta fragilidade. Porém não deixamos de o ser, porque se nos tivessemos em conta de forma exclusivamente positiva, seriamos uns incapazes em evoluir.
Outra razão para não achar mau EU ter noção disto assim, é que tenho a vantagem de acreditar que aquele que está perante mim irá, no fundo, comparar-se de forma inferior a mim... e,claro, vice versa. Mas eu funciono com isso em mente, e o outro?

A prova disto é que poucos são, aqueles que defendem um princípio pessoal que seja de carácter moral e egoísta. Sublinhe-se o moral e egoísta, pois isto choca com a liberdade alheia... e é antagónico ser-se moralmente egoísta! Penso eu de que!

5 comentários:

AlfmaniaK disse...

pop

AlfmaniaK disse...

pip

AlfmaniaK disse...

pap

Anónimo disse...

só achei piada aos comentários

vou anotar o blog

pode ser que venham a haver mais

AlfmaniaK disse...

Anónimo:
Hehehehehehe! Esqueci-me completamente destes comentários... tratavam-se de um teste para umas alterações aqui feitas. Curiosamente, depois de confirmado o resultado pretendido, nunca mais me lembrei destes!... Enfim, acontece!